Independente não paga a docentes
Vários docentes da Universidade Independente (UnI) estão sem receber há sete meses e estão sem contrato desde o início do ano lectivo. Em causa estarão valores na ordem dos vários milhares de euros, com alguns professores credores de mais de três mil euros.
O CM sabe que na UnI são comuns os atrasos nos ordenados
A fusão da instituição com o Instituto Português de Administração e Marketing (IPAM), concretizada no Verão de 2004, é a justificação apresentada pela administração da Independente para o arrastar do processo.Segundo explicou ao CM um docente da UnI, os pagamentos dos contratados estão parados desde Julho, “havendo muitos a dar aulas desde Outubro mas que não têm contrato”. A nova administração está a negociar contratos, “com condições piores”, tendo sido propostas a prestação de serviços com base semestral. “Há professores que ainda não lançaram as notas do primeiro semestre, como forma de boicote”, explicou o mesmo docente. Nalguns casos, os valores propostos para a docência significam uma redução de vinte por cento.O vice-reitor da Independente, Rui Verde, refere que o atraso nos pagamentos se deve à “reestruturação” resultante da fusão com o IPAM. “Sempre que há este tipo de fusões, tem de haver reestruturações e reajustamentos e as negociações são quase sempre difíceis”, explicou o dirigente da UnI, acrescentando que “o primeiro embate é sempre difícil e é natural que algumas pessoas fiquem descontentes”. À medida que os novos contratos vão sendo assinados, os pagamentos são actualizados. De acordo com Rui Verde, a situação deverá estar resolvida “na segunda-feira”.Mas o atraso de pagamentos a docentes na UnI não é de agora. O CM sabe que há vários anos é prática comum na instituição. Rui Verde esclarece que “no Verão é mais difícil” pagar a tempo e horas. Agora, o problema são as questões “administrativas e burocráticas”.
PRIVADAS COM PROBLEMAS
A fusão da UnI com o IPAM foi a solução encontrada pelas duas instituições para combater a diminuição do número de alunos nas universidades privadas e resultou na criação da terceira maior instituição de ensino superior privada do País. Depois do ‘boom’ das privadas nos anos 90, a procura diminuiu e as dificuldades têm batido à porta de algumas instituições. A Universidade Portucalense–Infante D. Henrique viveu tempos conturbados no final do ano passado, com alguns professores a fazerem greve, em protesto contra os salários em atraso e a redução do quadro de docentes e a favor da autonomia profissional. A UP esteve mesmo em risco de fechar portas, mas o principal credor da instituição acabou por aceitar o processo de viabilização daquela cooperativa de ensino superior.
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Hoje houve reunião geral na UnI, mas amanha faço um post do que ouvi. Mas deixem-me adiantar que o vice-reitor da UnI garantiu que vai ser tudo pago ate daqui a um mes. Mas o novo vice-reito da UnI(agora sao dois ou tres e que veio do IPAM) ja desmentiu o que o Verde disse tanto ao CM como na reunião e mandou areia para os olhos dos alunos. O pior é que acreditaram.. Bah.. nunca ouviram falar de marketing e de saber dar a volta às massas e de politica? Pois foi o que aconteceu... Emocionou-se, fingiu que vestiu a camisola da UnI e deixou a do IPAM de lado. Acham possivel.. deve ser verdade.
Mas amnha ha mais detalhes...
1 comentário:
Se neste meses todos, nao tinham dinheiro para pagar, como vão pagar tudo em 3 dias.
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